Role-playing game, ou RPG, significa, numa tradução livre, jogo de interpretação. É um jogo que mistura elementos de duas outras atividades: as brincadeiras de faz-de-contas, como “polícia e ladrão”, “mocinho e bandido”, “casinha” e contar histórias.
Em primeiro lugar, há um jogador que se chama Mestre do Jogo, Game Master, Narrador ou Juiz . Esse jogador contará uma história comprada ou criada por ele aos jogadores, que interpretarão personagens da história. Os personagens podem ter sido criados pelos jogadores ou pelo Mestre do Jogo. Essa narrativa é um processo de criação dinâmico, ou seja, a história na verdade vai sendo construída conforme o andamento do jogo.
Imaginemos um teatro improvisado ou um filme, onde a história vai sendo contada de acordo com as interações em cena. É isso que acontece no RPG: há uma premissa básica, um argumento para a história, porém ela não está definida, fechada ou acabada. Os jogadores, como atores principais, vão descrevendo o que querem fazer e o Mestre do Jogo, como um diretor, diz o que acontece após cada decisão dos jogadores.
Role-playing game, ou RPG, significa, numa tradução livre, jogo de interpretação. É um jogo que mistura elementos de duas outras atividades: as brincadeiras de faz-de-contas, como “polícia e ladrão”, “mocinho e bandido”, “casinha” e contar histórias.
Em primeiro lugar, há um jogador que se chama Mestre do Jogo, Game Master, Narrador ou Juiz . Esse jogador contará uma história comprada ou criada por ele aos jogadores, que interpretarão personagens da história. Os personagens podem ter sido criados pelos jogadores ou pelo Mestre do Jogo. Essa narrativa é um processo de criação dinâmico, ou seja, a história na verdade vai sendo construída conforme o andamento do jogo.
Imaginemos um teatro improvisado ou um filme, onde a história vai sendo contada de acordo com as interações em cena. É isso que acontece no RPG: há uma premissa básica, um argumento para a história, porém ela não está definida, fechada ou acabada. Os jogadores, como atores principais, vão descrevendo o que querem fazer e o Mestre do Jogo, como um diretor, diz o que acontece após cada decisão dos jogadores.
Embora não seja um jogo de azar, os dados no RPG servem para dar um caráter de aleatoriedade, ou de acaso, para determinadas ações. Numa situação parecida com a das brincadeiras de mocinho e bandido, por exemplo, a rolagem de dados determinaria se o tiro acertou o alvo ou não. O Mestre pode, entretanto, ignorar tudo isso e usar somente seu senso de justiça e outros critérios próprios de julgamento.
As regras também podem ser criadas pelo Mestre do Jogo ou adquiridas por ele. Existem diversos conjuntos de regras disponíveis, chamados sistemas. Em geral, existe um conjunto de regras para cada ambientação, salvo aqueles sistemas que são chamados de genéricos, onde suas regras servem como base para a criação de qualquer cenário . Não só em termos de regras, mas o Mestre também precisa conhecer bem a história que será jogada de antemão, conhecer os pormenores do universo em que está ambientada a aventura, bem como ter em mãos mapas e descrições de lugares e saber o que pode acontecer em cada local que será freqüentado pelos jogadores. Como se pode ver, o papel do Mestre do Jogo é de longe o mais importante. Segundo Rick Swan em seu livro “The Complete Guide to Role-Playing Games”, só há realmente duas regras que valem, de fato, no RPG, que ele chama de Golden Rules (Regras de Ouro):
- o Mestre pode inventar o que ele quiser
- a palavra do Mestre é lei.
O jogo ocorre da seguinte maneira: o Mestre inicia a aventura, conta aos jogadores o seu objetivo – geralmente é uma missão heróica, como salvar uma princesa, invadir o covil de um dragão, vencer um vilão interespacial, libertar uma cidade, etc. -, e começa descrever as cenas. Conforme as descrições, os jogadores interagem entre si e tomam decisões. Baseado nessas decisões, o Mestre julga o que acontece e responde aos jogadores. Os passos são repetidos assim sucessivamente.
É importante destacar que o RPG não é um jogo competitivo. Os jogadores devem trabalhar juntos, como uma equipe, para cumprir o objetivo da aventura. O Mestre não joga contra os jogadores, sua função é a de servir como juiz do jogo, narrador, e até mesmo os sentidos dos jogadores, já que é o Mestre quem diz o que eles vêem, sentem e ouvem, além de interpretar todos os outros personagens que os jogadores encontram na aventura, os chamados non-player characters (NPCs, ou personagens não-jogadores).
A finalidade principal, ou que se chama de meta-objetivo, do RPG é a diversão. Mesmo que os participantes não consigam cumprir o objetivo da aventura, mesmo que tenham falhado, mas se divertiram acima de tudo, é isso que realmente importa. No RPG, não há vencedores nem perdedores, ou melhor, os jogadores são vitoriosos se se divertiram por algumas horas.
Com relação ao tempo, o RPG não tem duração exata. Uma sessão ou partida pode durar algumas horas, mas uma aventura pode não ter fim, e ser jogada em diversas sessões, sempre com os mesmos personagens. Uma série de aventuras com os mesmos personagens se configura numa campanha. Na campanha, os personagens evoluem com o passar do tempo, ficam mais experientes, mais fortes, mais inteligentes, e adquirem qualidades especiais.